Estudos Teológicos
Estudos Bíblicos
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segunda-feira, 28 de novembro de 2016
terça-feira, 22 de novembro de 2016
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
O Arrebatamento da Igreja
O Arrebatamento da Igreja
a)
No
grego – “Harpazo” – estar presente. No sentido escatológico: extrair,
desarraigar um povo deste mundo e elevá-lo à presença de Cristo nas alturas.
b)
No
latim – “RAPTUS” – rapto repentino. Uma retirada surpreendente.
c)
No
português – arrancar, tomar de surpresa.
Na
conceituação etimológica, o arrebatamento tem um sentido muito significativo.
Será o momento em que o Senhor arrancará, tomará de surpresa, extrairá da terra
a sua igreja (noiva) e a levará para se encontrar com Ele (noivo) nos ares. É
uma das considerações mais importantes da escatologia no Novo Testamento.
Será
algo surpreendente e jamais visto. Conforme a Palavra em 2 Coríntios 15:52 – “num momento, num abrir e fechar de olhos,
ao ressoar da última trombeta...” – um grande número de pessoas serão subtraídas
repentinamente da terra, causando nesta, grande alvoroço e transtorno. Muitos
ficarão confusos em saber o que aconteceu. Catástrofes, acidentes, pânico,
desespero e gritarias ocorrerão em decorrência do sumiço em massa.
Mas
para a Igreja do Senhor será o momento mais desejável, o que tanto a igreja
verdadeira anseia, que é a volta do seu noivo para levar a sua noiva para morar
com ele eternamente nos céus.
4.1 VISÃO BÍBLICA
DO ARREBATAMENTO
Tessalonicenses 2:1-3
– “Irmãos, no que diz respeito à vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que
não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por
espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós,
supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane,
porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o
homem da iniqüidade, o filho da perdição”
1 Tessalonicenses 4:15-17 – “Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor,
isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum
precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de
ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos
céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os
que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre
nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com
o Senhor”.
Em 2 Tessalonicenses 2:1 o texto começa se dirigindo
a “IRMÃOS”, ou seja, a Igreja do Senhor, não é para o mundo, mas para aqueles
que fazem parte da família da fé. O texto também trata da “REUNIÃO COM ELE”,
Jesus. Essa reunião será exclusiva para a Igreja do Senhor, o momento em que
Cristo se reunirá “NOS ARES” (de acordo com 1 tessalonicenses 4:17) por ocasião
do arrebatamento.
4.1.1 SÍMBOLOS DO ARREBATAMENTO
A palavra de Deus nos mostra figuras do
arrebatamento em muitos trechos das escrituras. São símbolos para cada vez mais
ratificar esse momento glorioso para sua igreja.
· Noé
foi poupado por Deus de uma geração inteira - (Gn
7:1-5;13 / 2 Pe 2:5) Nos evangelhos Jesus mostra Noé como exemplo (símbolo)
para sua vinda gloriosa (Mt 24:36-39).
· Deus
poupou Ló - (Gn 19:14-17 / 2 Pe 2:7-9) Em 2Pedro 2.6-9 Ló é
chamado homem justo. Esse comentário divino lança luz sobre Gênesis 19.22,
quando o anjo buscou apressar a partida de Ló com as palavras "Apressa-te, refugia-te nela; pois nada
posso fazer, enquanto não tiveres chegado lá". Se a presença de um
homem justo impedia o derramamento do juízo merecido sobre a cidade de Sodoma,
quanto mais a presença da igreja na terra impedirá o derramamento da ira divina
até sua retirada.
· Elias
e Enoque foram tomados por Deus por serem fiéis - (2
Reis 2:11-14 / Gêneses 5:24) Assim como Deus tomou Elias e Enoque, assim também
Deus tomará a sua igreja desta terra no arrebatamento.
Esses
são símbolos de arrebatamento para que o seu povo possa cada vez mais estar
preparado para esse grande momento.
Lutero
escreveu: "...Não pensemos que a vinda de Cristo está longe; olhemos para
cima com nossa cabeça erguida; esperemos a vinda de nosso Redentor com mente
desejosa e alegre."
4.1.2 ELE VEM PRIMEIRO PARA OS
SEUS (IGREJA GLORIOSA)
Em
primeiro momento o Senhor voltará exclusivamente para buscar os seus, a igreja
gloriosa, nos céus, e será invisível ao mundo. (João 14:3 / João 17:9;24 /
Mateus 22:2;11-13 / 1 Pedro 4:18 / 2 Pedro 2:5)
2
Tessalonicenses 1:10 – “quando
vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que
creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho)”.
Observe
que ele virá primeiro para ser glorificado “nos seus santos e ser admirado em
todos os que CRERAM”. Essa manifestação não será para aqueles que não creram e
não deram crédito a sua Palavra. Devemos também ressaltar que o arrebatamento
será apenas para os fiéis à Palavra de Deus, aqueles que verdadeiramente se
compromissaram em servir ao Senhor de todo coração.
Existe uma distinção entre a verdadeira igreja fiel
e aqueles que apenas com lábios professam o nome do Senhor, porém o coração
está longe Dele. A igreja verdadeira é composta por todos os que receberam a
Cristo como Salvador e são compromissados com Ele. Ao contrário disso, temos a
igreja infiel, composta por aqueles que fazem profissão de aceitar a Cristo sem
realmente recebê-lo.
Este último grupo entrará no período da grande
tribulação, pois Apocalipse 2.22 indica claramente que a igreja infiel não
salva experimentará a ira como castigo. Apenas a verdadeira igreja será
arrebatada.
Apocalipse
2:22 – “Eis
que a prostro de cama, bem como em grande tribulação os que com ela adulteram, caso
não se arrependam das obras que ela incita”.
O arrebatamento não retirará todos os que professam
fé em Cristo, mas apenas os que tenham nascido de novo e recebido a Sua vida. A
porção descrente da igreja visível, junto com os descrentes deste mundo,
entrará no período da grande tribulação.
Apocalipse
19:9
– “Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à
ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de
Deus”.
*
(Grande tribulação – de acordo com a bíblia será período de sete anos que em
Deus derramará sobre a terra toda sua ira)
4.1.3 DISTINÇÃO ENTRE O
ARREBATAMENTO E A VINDA VISÍVEL.
Outro
ponto importante que devemos observar é não confundir o arrebatamento com a
vinda visível do Senhor. A vinda visível será para todo o mundo, todo o olho
verá a manifestação da sua gloriosa aparição, Ele virá com sua igreja que fora
arrebatada antes.
Existem várias contraposições entre o arrebatamento
e a segunda vinda. Elas mostrarão que os dois acontecimentos não são vistos
como sinônimos nas Escrituras.
·
O
arrebatamento compreende a retirada dos crentes, enquanto o segundo advento
requer o aparecimento e a manifestação do Filho.
·
No
arrebatamento os santos são levados nos ares, enquanto na segunda vinda Cristo
volta à terra.
·
No
arrebatamento Cristo vem buscar Sua noiva, enquanto na segunda vinda Ele
retorna com a noiva.
·
O
arrebatamento resulta na retirada da igreja e na instauração da grande
tribulação, enquanto a segunda vinda resulta no estabelecimento do reino
milenar.
·
O
arrebatamento traz uma mensagem de conforto, enquanto a segunda vinda é
acompanhada por uma mensagem de julgamento.
·
O
arrebatamento deixa a criação intacta, enquanto a segunda vinda implica uma
mudança na criação.
·
O
arrebatamento ocorrerá antes do dia da ira, enquanto a segunda vinda após a
tribulação daqueles dias.
·
O
arrebatamento é apenas para os crentes fiéis, enquanto a segunda vinda tem
efeito sobre todos os homens.
Essas e outras contraposições apóiam a alegação de
que se trata de dois planos diferentes que não podem ser unificados num só.
4.1.4 A IGREJA NÃO PASSARÁ PELA
GRANDE TRIBULAÇÃO
O
arrebatamento também é tema de discordância para alguns estudiosos que levantam
questões da ocasião do arrebatamento em relação ao seu período (se o
arrebatamento será: antes, depois ou dentro da Grande tribulação). Com isso
criaram suas teorias sobre o assunto de uma forma errônea por não analisarem
profundamente as Escrituras Sagradas. Duas das principais teorias vistas nos
dias atuais são: a teoria mesotribulacionista e a pós-tribulacionista.
Lembrando que são apenas teorias sem uma fundamentação bíblica contundente.
·
A Teoria do
arrebatamento pós-tribulacionista (após a Grande Tribulação) - Diz
que a igreja continuará na terra até a segunda vinda de Cristo, após a Grande
tribulação, no final desta será levada às nuvens para encontrar o Senhor que
veio pelos ares, vindo do céu no segundo advento, para retornar imediatamente
com Ele. Ou seja, a Igreja passará por todo período da Grande tribulação. Reese defensor dessa teoria escreve: A igreja de Cristo não será retirada da
terra até o segundo advento de Cristo, bem no final desta presente era: o
arrebatamento e o aparecimento ocorrem no mesmo momento de transição;
conseqüentemente, os cristãos desta geração serão expostos às aflições finais
sob o anticristo. (Alexander REESE, The
approaching advent of Christ)
·
Teoria do
arrebatamento Mesotribulacionista - De acordo com
essa interpretação, a igreja será arrebatada ao final da primeira metade (três
anos e meio) da grande tribulação, com isso, ela suportará todos os
acontecimentos dessa primeira metade.
Mas de acordo com a veracidade bíblica veremos que
o arrebatamento ocorrerá antes da grande tribulação. Logo após o arrebatamento,
então, será derramado sobre a terra a ira de Deus. Deus não permitirá que seu
povo passe pela ira que se abaterá naqueles dias.
Para
entendermos alguns dos motivos pelos quais a Igreja não passará pela grande
tribulação é necessário entendermos a natureza e o caráter da Grande
Tribulação.
Existem várias palavras usadas no Antigo e no Novo
Testamento em referência ao período da Grande Tribulação, as quais, quando
examinadas em conjunto, oferecem a natureza essencial ou o caráter desse
período:
1) ira (Ap 6.16,17; 11.18; 14.19; 15.1,7; 16.1,19; l
Ts 1.9,10; 5.9; Sf 1.15,18);
2) julgamento (Ap 14.7; 15.4; 16.5-7; 19.2);
3) indignação (Is 26.20,21; 34.1-3);
4) castigo (Is 24.20,21);
5) hora do julgamento (Ap 3.10);
6) hora de angústia (Jr 30.7);
7) destruição (Jl 1.15);
8) trevas (Jl 2.2; Sf 1.14-18; Am 5.18).
Então a natureza da Grande Tribulação claramente é
demonstrada como "ira" e "julgamento" divino. Sabemos que
nosso abençoado Senhor suportou a ira e o julgamento de Deus em nosso lugar;
portanto, nós, que estamos Nele, "não seremos julgados".
A antítese de 1 Tessalonicenses 5.9 é uma evidência
conclusiva: “porque Deus não nos destinou
para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo”.
Ira para outros, mas salvação para nós (Igreja) no
arrebatamento, "quer vigiemos, quer
durmamos" (v.10).
Não há dúvida de que esse período testemunhará o
derramamento da ira divina por toda a terra.
Em
Apocalipse 3.10 vemos:
"Porque guardaste a
palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que
há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a
terra".
Vemos que esse período tem em vista "os que habitam sobre a terra",
e não a igreja. A mesma expressão ocorre em Apocalipse 6.10; 11.10; 13.8,12,14;
14.6 e 17.8.
A palavra "habitam" usada aqui (katoikeo) é forte. É usada para descrever a
totalidade do Deus que habitava em Cristo (Cl 2.9); é usada para a moradia
permanente de Cristo no coração do crente (Ef 3.17) e dos demônios retornando
para obter posse absoluta de um homem (Mt 12.45; Lc 11.26). Ela deve ser
diferenciada da palavra “oikeo”,
que é o termo geral para "habitar", e de “paroikeo”, que tem a idéia
de transitório, "visitar".
O termo “katoikeo” inclui a idéia de
permanência. Dessa maneira, o julgamento referido em Apocalipse 3.10 dirige-se
aos habitantes da terra daquele dia, aos que se estabeleceram na terra como se
fosse sua verdadeira casa, aos que se identificaram com o comércio e a religião
da terra.
Visto que esse período está relacionado com os
"que habitam a terra", os que se estabeleceram em ocupação
permanente, não pode ter nenhuma referência à igreja, que seria sujeita às
mesmas experiências se estivesse aqui.
Outra expressão em Apocalipse 3.10 é: "Eu te guardarei da hora da
provação".
João usa a palavra “têreõ” (tereso) para o verbo guardar. Quando
esse verbo é usado com a preposição “de” com “em”, significa "fazer
com que alguém persevere ou se mantenha firme em algo"; quando usado com “ek”
significa "fazer com que alguém fique em segurança escapando para fora
de".
Como “ek” é usado aqui, indica que João está
prometendo à igreja o afastamento da esfera de teste, e não a preservação
durante o teste. Isso é ainda mais concretizado pelo uso das palavras "da
hora". Deus não está apenas guardando das provações, mas também da própria
hora em que essas provações chegarão aos que habitam a terra.
Desse modo gramaticalmente Apocalipse 3.10 pode
significar "perfeita imunidade contra" e não "passando ilesa
pelo mal". A gramática permite a interpretação de completa imunidade do
período. Outros estudiosos dizem a mesma coisa da preposição “ek” (fora de,
para longe de).
Similarmente lemos em 1 Tessalonicenses 1.10 que
Jesus nos livra "da (ek) ira vindoura".
Isso não pode significar proteção nela; isso
deve significar isenção dela. Parece, então, perfeitamente claro que a
preposição "de" pode significar completa isenção do que é previsto.
No que diz respeito ao contexto, observa-se que a
promessa não é meramente ser guardada da tentação, mas da hora da
tentação, i.e., de um período como tal, não apenas das lutas durante o período.
E, mais uma vez, porque um apóstolo escreveria “ek tes horas” (da hora), como
fez, quando facilmente poderia ter escrito “en te hora” (na hora)? Certamente
o Espírito de Deus o guiou na própria linguagem que empregou.
Em 1 Tessalonicenses 5.9: "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a
salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo". O contraste nessa
passagem é entre a luz e a escuridão, entre a ira e a salvação. 1
Tessalonicenses 5.2 mostra que essa ira e escuridão estão ligadas ao dia do
Senhor.
Uma comparação dessa passagem com Joel 2.2;
Sofonias 1.14-18; Amós 5.18 descreverá a escuridão mencionada aqui como a
escuridão da grande tribulação.
Uma comparação com Apocalipse 6.17; 11.18;
14.10,19; 15.1,7; 16.1,19 descreverá a ira do dia do Senhor. Paulo ensina
claramente no v. 9 que nossa expectativa e destino não são ira e escuridão, mas
salvação, e o v. 10 mostra o método dessa salvação, a saber, para que
"vivamos em união com ele".
Em 1 Tessalonicenses 1.9,10. Uma vez mais Paulo
indica claramente que nossa expectativa não é a ira, mas a revelação do
"Seu Filho dos céus". Isso não poderia acontecer, a menos que o Filho
fosse revelado antes de a ira da grande tribulação ser derramada na terra.
Tudo isso nos mostra de forma clara e absoluta que
a igreja não passara pela grande tribulação, antes, porém será arrebatada sendo
assim liberta dessa grande ira que abaterá a terra.
Todas as teorias como a pós-tribulacionista e
mesotribulacionista não tem como sustentar com base bíblica suas afirmações.
Deus não irá permitir que sua igreja seja julgada com o mundo, ela é a menina
dos seus olhos, a sua noiva amada, e o maior desejo de Deus é se encontrar com
ela e assim também esse é o maior desejo da noiva que se preze.
Já que a igreja é o corpo, do qual Cristo é o
cabeça (Ef 1.22; 5.23; Cl 1.18), a noiva de Cristo (1 Co 11.2; Ef 5.23), o
objeto de Seu amor (Ef 5.25), os ramos dos quais Ele é a videira e a raiz (Jo
15.5), o edifício do qual Ele é a base e pedra angular (1 Co 3.9; Ef 2.19-22),
existe entre o crente e o Senhor uma união e uma unidade. O crente não está
mais separado d’Ele, mas é trazido para perto d’Ele. Se a igreja estiver na
grande tribulação, estará sujeita à ira, ao julgamento e à indignação que
caracterizam o período. Visto que a igreja foi aperfeiçoada e liberta de tal
julgamento (Rm 8.1; Jo 5.24; l Jo 4.17), se ela fosse novamente sujeita a
julgamento, as promessas de Deus não teriam efeito e a morte de Cristo seria
ineficaz. Quem ousaria afirmar que a morte de Cristo falhou no cumprimento de
seu propósito?
4.2 DISCERNINDO A
ÉPOCA DO ARREBATAMENTO
O
Dia de Cristo para a Igreja, o arrebatamento, a época da sua vinda:
Lucas
12:54-56 –
“Disse também às multidões: Quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo
dizeis que vem chuva, e assim acontece; e, quando vedes soprar o vento sul,
dizeis que haverá calor, e assim acontece. Hipócritas, sabeis interpretar o
aspecto da terra e do céu e, entretanto, não sabeis discernir esta época?”
Romanos
13:11 –
“E digo isto a vós outros que conheceis
o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação
está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos”.
Ninguém
pode marcar dia nem hora para a vinda do Senhor Jesus, pois Ele mesmo afirmou: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém
sabe, nem os anjos dos céus...” Mateus
24:36. Mas o próprio Jesus nos dá autoridade para discernimos a época (Lc
12:54-56). A Palavra de Deus fala que conheceríamos o tempo (Rm 13:11), ou
seja, dia e hora não saberemos, mas a época, o tempo, a geração da sua vinda
iríamos discernir (Mt 24:32-34).
Mateus
24:32-34 – “Aprendei,
pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas
brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas
estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não
passará esta geração sem que tudo isto aconteça”.
A
palavra profética proferida por Jesus em Mateus 24:32-34 nos assegura que
vivemos na geração de sua vinda.
“Aprendei a parábola da
figueira...” – é uma parábola, ou seja, uma narração alegórica,
uma comparação, para mostrar outras realidades de ordem superior.
A
FIGUEIRA, representada na parábola,
significa Israel.
“...quando já os seus ramos se renovam e as
folhas brotam...”. Em 70d.C, os romanos destruiram Jerusalém e isso acarretou uma nova diáspora em Israel,
obrigando os judeus a irem para outros países da Ásia
Menor ou sul da Europa. Eles ficaram dispersos por quase 2 mil anos, sem
pátria própria. A dispersão do povo judeu pelo mundo se tornou o cumprimento de
várias profecias bíblicas: Jeremias 31:10 / Ezequiel 36:19 / Mateus 23:37-39 – “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram
enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os
seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis
que a vossa casa vos ficará deserta. Declaro-vos, pois, que,
desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em
nome do Senhor!”
Mais de seis milhões de judeus foram exterminados
nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Isso impulsionou a reconstituição de um Estado
próprio (a renovação dos ramos e o
brotar das folhas - Mt 24:32) depois de quase 2 mil anos da saída dos
judeus. A diáspora terminou em 1948, com a criação de Israel sobre a Palestina, ou seja, em maio 1948 com a criação do ESTADO DE
ISRAEL a figueira brotou, Israel voltou a ser nação cumprindo-se a profecia
bíblica. Ezequiel 36:24 / Ezequiel 37:21.
Dessa
forma, deu-se início a um novo período bíblico “...sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes
todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que
não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”.
“Estamos
às portas” para a vinda do Senhor e conforme a palavra de Deus: desta geração
não passará sem que tudo isso aconteça. Nós vivemos sem dúvida nenhuma, a
geração do arrebatamento da igreja.
Outro
ponto importante para o arrebatamento encontra-se em 2 Tessalonicenses 2:1-3:
2
Tessalonicenses 2:1-3
– “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa
reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com
facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por
epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor.
Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que
primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da
perdição”
Como
o próprio texto diz no versículo 1, “IRMÃOS”, ou seja, para a igreja do Senhor,
referindo-se ao momento em que Cristo se encontrará com sua igreja numa
“REUNIÃO” nos “ARES” (1Ts 4:17).
Observe
que no versículo 3 o apóstolo Paulo destaca: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá...”.
Isto o que? Refere-se a reunião de Cristo com os irmãos (Igreja) destacada no
versículo 1, ou seja, a reunião que acontecerá nos ARES de acordo com 1
Tessalonicenses 4:17, o arrebatamento.
O
apostolo Paulo esta colocando que o arrebatamento da Igreja não acontecerá sem
que primeiro venham dois fatores importantíssimos destacados no versículo 3:
“...primeiro venha a apostasia e seja
revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição”. Outros dois grandes
sinais para o arrebatamento da Igreja.
É
necessário que antes do arrebatamento, venha a APOSTASIA e a revelação do HOMEM
DA INIQÜIDADE, O FILHO DA PERDIÇÃO, o anti-Cristo.
Não
temos dúvida que hoje já vivemos um período de intensa apostasia, porém temos
que ficar de olho para algo que logo acontecerá, a revelação do anti-Cristo.
Porém muita atenção, a palavra de Deus nos mostra que será apenas revelado o
anti-Cristo, não espere o reinado deste. Essa revelação será para a igreja do
Senhor apenas identificá-lo, ele não aparecerá ou será destacado como o
anti-Cristo para o mundo, mas sim como uma grande autoridade mundial. Essa
revelação ocorrerá de forma rápida e surpreendente e os que observam
atentamente as profecias bíblicas irão discernir.
A
igreja tem que estar cheia do óleo para o arrebatamento, pois a revelação do
anti-Cristo pode ocorrer a qualquer momento, o palco já está armado, será num
abrir e fechar de olhos, e assim, estaremos para sempre com o Senhor.
OBSERVAÇÕES FINAIS:
Após o arrebatamento, porque a
bíblia ainda se refere a escolhidos?
Mateus
24:15-16:21-22. – são os judeus (remanescentes de Israel que serão salvos na
vinda visível do Senhor), os 144 mil. Por causa deles os dias serão abreviados.
Estes são os que venceram o anticristo.
Deus vai levar suas primícias
no arrebatamento. Referências bíblicas:
1
Coríntios 15:20 / Tiago 1:16-18 / João 17:24 / Apocalipse 3:10-11 / João 17:14
/ 1 Coríntios 15:50-52 / 2 Coríntios 5:1-4.
Teremos um corpo igual ao corpo
de Cristo na glória.
Filipenses
3:20-21-
“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o
Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser
igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até
subordinar a si todas as coisas”.
Prepare-se, o Rei Jesus está
voltando. Maranata!
“Não abandoneis,
portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes
necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus,
alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá
e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não
se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a
perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma. Hebreus 10:35-39
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